O que é Velho Homem?

O termo “velho homem” é frequentemente utilizado na teologia cristã para se referir à natureza pecaminosa e corrupta do ser humano antes de sua conversão a Cristo. Também conhecido como “homem natural” ou “homem carnal”, o velho homem representa a condição humana decaída e afastada de Deus.

A natureza do Velho Homem

O velho homem é caracterizado por sua inclinação para o pecado e sua separação de Deus. Ele é governado pelos desejos da carne e está sujeito às tentações e fraquezas humanas. Essa natureza pecaminosa é hereditária, transmitida desde a queda de Adão e Eva no Jardim do Éden.

A influência do Velho Homem

O velho homem exerce uma influência negativa sobre a vida e as escolhas do indivíduo. Ele busca satisfazer seus próprios desejos egoístas, muitas vezes em detrimento dos outros e em desobediência aos princípios e mandamentos de Deus. Essa influência pode levar a comportamentos pecaminosos, como mentira, roubo, imoralidade sexual e ódio.

A necessidade de renovação

Devido à natureza pecaminosa do velho homem, é necessária uma transformação espiritual para que o indivíduo se afaste do pecado e se aproxime de Deus. Essa renovação ocorre por meio da fé em Jesus Cristo e do poder do Espírito Santo, que capacita o crente a viver uma vida de obediência e santidade.

A transformação do Velho Homem

A transformação do velho homem ocorre quando o indivíduo se arrepende de seus pecados, confessa Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador e recebe o Espírito Santo em sua vida. Essa transformação envolve a morte para o velho homem e o nascimento de uma nova criatura em Cristo.

A nova identidade em Cristo

Ao se tornar uma nova criatura em Cristo, o indivíduo recebe uma nova identidade. Ele deixa de ser dominado pelo velho homem e passa a ser guiado pelo Espírito Santo. Sua natureza pecaminosa é substituída por uma natureza espiritual, que busca agradar a Deus e viver de acordo com seus mandamentos.

A batalha entre o Velho Homem e o Novo Homem

Apesar da transformação espiritual, o velho homem ainda exerce influência na vida do crente. Existe uma batalha constante entre a natureza pecaminosa do velho homem e a natureza espiritual do novo homem. Essa batalha é descrita pelo apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos, onde ele expressa a luta interna entre o desejo de fazer o bem e a inclinação para o pecado.

A importância da santificação

Para vencer a batalha contra o velho homem, é necessário buscar a santificação. A santificação é o processo contínuo de se tornar mais semelhante a Cristo, abandonando os padrões e comportamentos pecaminosos do velho homem. Isso envolve a renovação da mente, a prática da obediência aos mandamentos de Deus e a busca constante pela comunhão com o Espírito Santo.

O papel da graça de Deus

A transformação do velho homem para o novo homem não é um esforço humano, mas sim um ato da graça de Deus. É pela graça que somos salvos e capacitados a viver uma vida de santidade. A graça de Deus nos capacita a resistir às tentações do velho homem e a viver de acordo com a vontade de Deus.

A esperança para o Velho Homem

Ao longo da jornada cristã, o crente pode enfrentar desafios e quedas na luta contra o velho homem. No entanto, há esperança para o velho homem. Através do arrependimento e do perdão de Deus, é possível se levantar e continuar a buscar a santificação. A graça de Deus é suficiente para nos restaurar e nos capacitar a viver uma vida de vitória sobre o pecado.

A importância do autoexame

Para combater a influência do velho homem, é fundamental realizar um autoexame regularmente. Isso envolve avaliar nossas motivações, pensamentos e ações à luz da Palavra de Deus. Ao identificar áreas em que o velho homem ainda exerce influência, podemos buscar o perdão de Deus e a renovação do Espírito Santo.

A vitória sobre o Velho Homem

A vitória sobre o velho homem é possível através do poder de Deus. Ao confiar em Deus, buscar sua orientação e depender do Espírito Santo, podemos resistir às tentações e viver uma vida de retidão. A vitória sobre o velho homem não é alcançada por nossos próprios esforços, mas sim pela graça e poder de Deus em nós.